Entre 1968 e 1972, período durante o qual lançou sete álbuns de estúdio, o Creedence Clearwater Revival ficou marcado como uma espécie de anomalia, no panorama rocker daquela época. Não faziam som psicodélico, heavy/hard rock, progressivo, bubblegum, nada do que predominava no mainstream da época. Pelo contrário.
O quarteto investia em uma releitura turbinada dos cânones iniciais do rock and roll, aqueles consolidados nos anos 50 por pioneiros como Little Richard e Chuck Berry, e também dos mestres do blues elétrico, como Dale Hawkins, John Lee Hooker etc. Como arma principal, a voz tonitroante e a guitarra incisiva de John Fogerty, um dos maiores talentos da história do rock, coadjuvado com categoria pelo irmão Tom Fogerty na guitarra base, Stu Cook no baixo e Doug “Cosmo” Clifford na bateria. Mesmo indo contra a corrente, provaram que apostar no próprio taco pode ser a melhor opção. Pois a Universal lança no Brasil reedições luxuosas de seis desses discos seminais para quem gosta de rock com erre maiúsculo. São eles Creedence Clearwater Revival (1968), Bayou Country (1969), Green River (1969), Willy And The Poor Boys (1969), Cosmo’s Factory (1970) e Pendulum (1970). Só faltou Mardi Gras (1972), último e mais fraco trabalho do time, quando Tom já havia saído fora.
Eles também tiveram dois discos ao vivo lançados de forma póstuma. Os CDs incluem várias faixas bônus e também encartes com textos sobre cada trabalho e recheados de fotos. São as versões definitivas para esses discos. Ouvir as versões remasterizadas de maravilhas do naipe de Run Through The Jungle, Long As I Can See The Light, Proud Mary, Green River, Born On The Bayou, Porterville e Keep On Chooglin’, só para citar alguns dos clássicos dessa seminal banda americana, servem para me fazer relembrar o porque gosto tanto de rock and roll, pois o CCR foi uma das primeiras bandas da qual virei fã, quando ainda era moleque.
Confira Born On The Bayou ao vivo:
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